quarta-feira, 24 de setembro de 2014

TAP - Desculpem lá qualquer coisinha mas…


Este assunto da TAP , para mim, merecia uma auditoria!!! E mais não digo, ou por outra até vou dizer!!!
É uma vergonha.
Quando o presidente da companhia marca de referencia nacional, marca que representa o nosso pais além-fronteiras, emblema de Portugal, a marca que muitos de nós conhecemos desde que nascemos, dá a reportagem que transcrevo merece, no mínimo, ser exonerado do seu cargo.

Se algo vai mal, ou de mal a pior o Engº Fernando Pinto deveria ter tido o excelso cuidado de tratar de forma meticulosa  o sector de comunicação externa da empresa que gere, de forma a não existirem notícias erróneas, factos mal contados, situações mal relatadas ou o que quer que seja. Agora é tarde, muito tarde para vir a público esclarecer  tudo isto que está a acontecer desde o início da primavera, estamos em Setembro no auge do processo de negociação da privatização, e aflorar agora ligeiramente esses factos ainda mais como factos passados para além de inoportuno é desprovido da realidade porque ao que parece não param de acontecer.
Porquê?
Pergunto eu… sim,  pergunto eu, escrupulosa contribuinte desta nação,  que é Portugal que se revê também na marca,  a TAP,  que vai ser privatizada a breve trecho e seguramente por um valor mais baixo precisamente por ter o seu valor de marca não beliscado, como diz na reportagem de 4 de Setembro mas francamente mutilado por meses e meses a fio de incidente e efemérides pouco positivas, por noticias pouco abonatórias na imprensa que a administração da empresa, nunca fez questão de desmistificar, esclarecer ou de aliviar.

"A marca TAP foi beliscada", diz Fernando Pinto
04 Set, 2014, 21:25 / atualizado em 05 Set, 2014, 10:50
 
Nesta quinta-feira, o presidente da TAP confessou que a imagem da TAP ficou afetada pelos eventos do início do verão: "Primeiro pelos eventos que nós tivemos, foram três semanas de muitos atrasos e irregularidades", referiu Fernando Pinto. Em entrevista exclusiva à RTP, o presidente do conselho de administração começou por pedir desculpa pelos atrasos verificados durante o verão, sobretudo nos meses de Junho e Julho. No entanto, considera que se passou "uma imagem errada" da companhia ao longo das últimas semanas.
O presidente da TAP realça que a companhia teve, neste Verão, menos cinco incidentes do que no ano passado, apesar do aumento no número de voos, e que tem, desde o início do ano, um índice de fiabilidade de 99,2%. Para o presidente da TAP, algumas das situações que têm sido noticiadas são das mais frequentes na aviação mundial, criticando a pressão mediática: "Nós caímos num problema a que nenhuma empresa do mundo resiste, que é acompanhar o dia-a-dia da sua operação e reportar qualquer coisinha que aconteça."
Sobre a falta de aviões verificada no início do verão, Fernando Pinto refere que este se deveu ao atraso na recepção dos novos aviões e sobretudo ao atraso na formação dos novos pilotos, que demorou seis meses suplementares por alterações normativas -uma situação que se prolongou durante duas a três semanas.
Fernando Pinto afirmou que a TAP é uma empresa extremamente focada na segurança dos seus voos e rejeitou que a empresa não invista em manutenção da forma necessária. Realçou o valor da TAP no estrangeiro e informou que recebeu uma chamada de um interessado na privatização da TAP que diz não perceber a pressão mediática das últimas semanas. Embora admita que a imagem da TAP tem sido beliscada pelos eventos recentes, refere que o valor global da TAP não foi afetado pelos acontecimentos recentes e tem aumentado continuamente. "
Hoje tivemos mais um incidente com um avião da nossa companhia, sim da companhia de todos os portugueses.
Acho que já são avarias a mais. Algumas estranhas, mesmo muito estranhas. Esta por exemplo é estranhíssima.
O avião sai de Lisboa, Portela, segundo informação da Rádio Renascença,  ás 23.30h de Domingo, voa durante 4 horas e eis senão quando é detectada uma avaria que o impede de prosseguir viagem para Angola e o mesmo vê-se obrigado a regressar a Portugal?
Então mas a distância de voo até Angola não era a mesma que até Portugal?
Afinal o voo chegou a Portugal às 7h da manhã?
Porque é que o avião não prosseguiu até Angola?
Os passageiros ficaram sem explicações? Porquê?
Na segunda-feira, novo incidente mais um voo da companhia regressou ao aeroporto da Portela em vez de completar a rota e aterrar no destino. O voo que deveria ter aterrado antes da meia-noite em Dacar, no Senegal, regressou a Lisboa, onde aterrou às 23h30, segundo noticiou a TSF, o Airbus 321 levava 130 pessoas a bordo.
Consta que até 1 de Outubro o assunto da privatização vai tomar lugar no Conselho de ministros, vamos ver quantos mais incidentes vão ocorrer nesta companhia emblema da marca Portugal.
Descer o valor da marca TAP parece ser um objectivo forte e uma determinação aguerrida, POR PARTE DE ALGUÉM mas eu como um bocadinho “dona” da marca também, NÃO QUERO.