sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

PENSAMENTOS



“A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade.”

Carlos Drummond de Andrade

FRASES SOLTAS


"Se a única ferramenta que você tem é um martelo, para você tudo começa a se parecer com um prego."


Maslow

Turnover



O “Turnover” ou Índice de Rotatividade é a média dos indicadores de entrada e saída das pessoas das empresas – pessoas que não se fixam nos seus locais de trabalho.
Num mundo cada vez mais competitivo o turnover tem vindo a ocupar um lugar no mapa do capital humano cada vez mais evidente.
A procura por colaboradores com maior grau de profissionalização muitas vezes cria barreiras à apreciação do profissional ideal, ou seja aquele que traz, de uma forma geral, melhores resultados para a empresa.
De facto, ninguém é insubstituível, mas a troca de um colaborador oferece sempre á empresa um acréscimo elevado de custos.
Hoje em dia é cada vez mais raro encontrar profissionais que exercem uma actividade na mesma empresa há mais de dez anos, e a própria sociedade tem ditado as duras regras da competitividade ou seja o valor de um profissional mede-se, também, pelo número de empresas por onde este já passou.
Se analisarmos bem, é sempre uma mais valia a experiência acrescida, mas quando um colaborador já “passeou” por muitas empresas poderemos colocar as questões:
Será que alguma vez vai vestir a camisola?
O que é que a empresa tem de fazer para o fidelizar?
Valerá a pena investir numa pessoa assim?
Quais as clausulas que deverão fazer parte do contrato de trabalho de modo a existir um retorno do investimento em formação?
Efectivamente, existirá alguma mais valia na contratação de um profissional com estas características?
Em termos de ambiente interno, qual o impacto, para a coesão do grupo de colaboradores?
Estas são algumas das muitas questões que devemos colocar.
Por outro lado, também se coloca a questão em termos das empresas.
Até que ponto é “um bom negócio” a rescisão sem planeamento, e quais as suas consequências danosas em termos de eficácia de gestão.
Nos tempos “modernos” valoriza-se muito as pessoas que permanecem poucos anos em cada empresa, sendo que este facto se tornou num factor de ponderação da vontade de crescer, de evoluir, de se superar e também de não enraizar os vícios da empresa.
A análise do turnover é extremamente difícil porque é subjectiva e de difícil comprovação.
A procura incessante que cada pessoa faz, na criação de laços para a vida com o ambiente, as pessoas, os grupos etc, para amenizar os efeitos negativos das vivências, fica, um pouco ferida, com a efectivação de vínculos cada vez mais ténues.
Por outro lado surgem os efeitos na comunicação externa da empresa. Aqui a criação de laços afectivos com clientes e fornecedores pode ficar muito abalada com o turnover.
A construção de relacionamentos fortes facilita o processo negocial por intermédio do grau de confiança que as relações vão alicerçando, e esse facto é gerador de bons resultados.
Se observarmos, ninguém gosta de telefonar para uma empresa e saber que jamais irá contactar com determinada pessoa, aqui existe, de facto, a sensação de perda relacional.
No mundo dos negócios este factor pode significar perdas de mercado intangíveis.
A nível interno existe uma perda de conhecimento, inteligência, entendimento de controle de processos internos e externos, de relacionamento que são factores que abalam qualquer estrutura.
O turnover poderá ser um medidor eficaz de planeamento porque, quando é elevado, para além de se tornar oneroso é um sinónimo evidente que tem de se analisar a necessidade de implementar mudanças significativas que levam á fidelização, á criação do sentido de pertença, ao amor á camisola…
As admissões e demissões constantes criam transtornos de planeamento e produtividade e quase necessariamente de desinvestimento na formação.
A formação só poder ser considerada um investimento crescente quando é bem aplicada e continuada de forma evolutiva, gerando o respectivo retorno. Quando o seu efeito não perdura torna-se um desinvestimento.
No que concerne a este assunto ficam muitas perguntas no ar:
Será realmente benéfica esta rotatividade de colaboradores?
Quais serão verdadeiramente os resultados positivos e negativos do turnover de funcionários?
Onde ficam os laços entre empresa e trabalhador?

Esta é efectivamente uma questão controversa.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

FRASES SOLTAS




O que não nos mata torna-nos mais fortes

8 HÁBITOS DOS LIDERES EFICAZES


"Entre 1976 e 1981 estudei os hábitos de gestão do tempo de vários grupos de gestores de topo de grandes empresas, em particular os da General Motors. Eis o que geralmente caracteriza o dia típico dos líderes de sucesso.

Passam a maior parte do seu tempo com outros. A maioria gasta 70% do tempo com outros colaboradores e alguns estão acompanhados durante 90% do dia de trabalho.
Não se relacionam apenas com os seus subordinados e superiores. As suas relações vão além da cadeia de comando formal. Reúnem-se também com pessoas que aparentemente não são importantes para o negócio
Sabem abordar uma vasta gama de tópicos. Falam sobre quase tudo, mesmo aquilo que não está relacionado com o negócio. São capazes de abordar 10 tópicos diferentes em apenas cinco minutos.
Fazem muitas perguntas. Em apenas meia hora são capazes de colocar uma centena de questões. Durante estas conversas, os directores-gerais raramente tomam «grandes» decisões.
Recorrem ao humor. Sobre outras pessoas da organização e da indústria, ou mesmo sobre as famílias e hobbies daquelas, como, por exemplo, o golfe.
Raramente dão ordens no sentido tradicional. Tentam antes influenciar os outros através de pedidos, da persuasão e da intimidação, quando é mesmo necessário.
A maior parte dos seus dias não é planeada. Muitas vezes limitam-se a reagir às iniciativas dos outros.
Os seus dias de trabalho são longos. A média trabalha pouco menos de 60 horas por semana e, embora estas pessoas também trabalhem em casa e enquanto viajam, a maior parte do seu dia é passado nas empresas."



Fonte: «What Effective General Managers Really Do». © Harvard Business Review (Novembro-Dezembro de 1982