sábado, 12 de novembro de 2011

PORQUE AS EMPRESAS NÃO INFORMAM O MOTIVO QUE O CANDIDATO NÃO FOI APROVADO?


Uma das fase piores do processo de selecção é, após meses de participação em fases de provas receber um feed back negativo acerca da aprovação para o cargo, por falta de perfil.

Sente-se um momento de frustração em que não raramente nos surge a dúvida:

ONDE É QUE EU ERREI?

O QUE É QUE EU PRECISO DE MELHORAR EM RELAÇÃO AO CANDIDATO QUE FOI APROVADO?

São questões que ficam eternamente sem resposta por ausência de responsabilidade empresarial dos recrutadores que deveriam ter a obrigação educacional de informar os candidatos de quais as suas limitações e meios para efectuarem as devidas correcções.

Afinal todos queremos ter um melhor mercado de trabalho onde possamos ir buscar os melhores quadros e obter a maior eficácia e celeridade.

Esta deveria tornar-se assim uma obrigação solidária entre todas as empresas que se encontram no dinâmico mercado quer de recrutamento, quer mesmo qualquer empresa particular ou pública que efectue esses processos.

Informar cabalmente o candidato sobre o motivo pelo qual não foi aprovado tem o objectivo claro de melhorar as suas competências futuras e de dar uma maior dinâmica ao mercado e proporcionar-lhe uma maior capacidade de auto avaliação.

Muitas vezes o desempenho mais ou menos positivo de um candidato depende de pormenores pouco relevantes para o candidato, mas que se revestem de muita importância para o recrutador e que com uma simples conversa e alteração de postura passamos a poder contar com um candidato de excelência. Não são raras as vezes que se perdem bons candidatos pelos pequenos erros que cometem durante os processos de selecção, outras pessoas têm um desempenho mais fraco e precisam de incrementar melhorias mais acentuadas mas para isso têm de ser direccionadas especificamente para os factores em deficit, que muitas vezes ignoram, ou por estarem desactualizadas, ou por desconhecerem.

Há uma certeza que todos os candidatos têm de ter e que muitas vezes os leva à eliminação, é que são avaliados desde que chegam até que saem das empresas, por isso há aspectos que têm de levar sempre em linha de conta, como as regas de educação, o timbre e elevação de voz, a escolha das palavras, a expressão facial e a postura, de entre outros.

Torna-se, por vezes inviável, dado o número elevado de candidaturas oferecer este importante retorno que permite que os candidatos possam efectuar a sua auto avaliação mas, quando se chega a um número reduzido de candidatos, numa fase final de candidatura este é um procedimento que pode ser efectuado sem qualquer transtorno de maior e com elevados ganhos em termos de mercado.

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