Uma mudança para a vida toda.
Já lá vão 10 anos, e verdade para quem achou e me tentou convencer de que ao fim de um ano não valia a pena porque voltava tudo ao mesmo, eu sou a prova de que isso não é verdade.
Durante 8 anos mantive praticamente o mesmo peso. Subia 2kg, descia 3kg, subia 1, descia outro até que tive um acidente de trabalho que me trocou as voltas e afinal foram no total 17kg ... depois mais dois.
O facto de não puder realizar exercício físico ditou a minha condição de IMC e passei novamente a obesa (muito forte).
Mesmo não realizando exercício como o fazia (4 a 5 vezes por semana) e que é imprescindível, o peso está praticamente no meu valor mais baixo menos 5 kg e estou lá, ou seja 14 já lá vão, mas vi a vida a andar para trás.
Esta foi mais uma prova de que a vontade prevaleceu sobre tudo o resto.
Depois de tudo o que passei é claro que não quero regressar ao antes de 26 de Janeiro de 2009.
Relembro a minha história:
Fui operada dia 26 de Janeiro (Bypass gástrico) e reoperada a 30 de Janeiro, a uma oclusão intestinal, ia-me finando na segunda cirurgia e poucos dias depois com a abertura de uma fístula, facto que só acontece a 1% das pessoas e que quando acontece é fatal, eu fiquei cá, andei dois meses e meio com a costura às avessas mas valeu a pena.
Se me perguntassem se voltaria a fazer e a passar por tudo... é claro que sim e quanto mais cedo melhor. As diferenças são substanciais.
Apesar de todos os factores terem o seu peso, não falo do 43 Kg (que brevemente serão 48kg) que já lá vão, nem do que é bom ir às lojas e ter roupinha, sapatinhos etc à disposição, de vestir o que gosto e não aquilo que serve, ainda que não goste, nem do facto de me olhar no espelho e gostar do que vejo ou tão simplesmente por me terem dito, nos primeiros anos, que era a irmã gémea de mim própria, que estava mais magra, mais gira e mais nova.
Fui operada dia 26 de Janeiro (Bypass gástrico) e reoperada a 30 de Janeiro, a uma oclusão intestinal, ia-me finando na segunda cirurgia e poucos dias depois com a abertura de uma fístula, facto que só acontece a 1% das pessoas e que quando acontece é fatal, eu fiquei cá, andei dois meses e meio com a costura às avessas mas valeu a pena.
Se me perguntassem se voltaria a fazer e a passar por tudo... é claro que sim e quanto mais cedo melhor. As diferenças são substanciais.
Apesar de todos os factores terem o seu peso, não falo do 43 Kg (que brevemente serão 48kg) que já lá vão, nem do que é bom ir às lojas e ter roupinha, sapatinhos etc à disposição, de vestir o que gosto e não aquilo que serve, ainda que não goste, nem do facto de me olhar no espelho e gostar do que vejo ou tão simplesmente por me terem dito, nos primeiros anos, que era a irmã gémea de mim própria, que estava mais magra, mais gira e mais nova.
Os anos passam e as pessoas não se recordam dos meus 128kg, nem que andava todos os dias colada a uma alma gémea.
Recentemente coloquei, num desafio do Facebook uma foto minha de hoje e outra de há 10 anos atrás, tive imensas chamadas de amigos, conhecidos, colegas, formandos, a dizerem que já nem em sonhos me imaginavam assim.
Falo das enormes diferenças jamais esquecerei porque se refletiram em muitas outras situações de vida de forma positiva, nomeadamente, de entre outras, na autoestima e na saúde.
O que mudou em mim, depois de 26 de Janeiro de 2009?
MUITISSÍMO.
Passei a gostar mais de estar viva, de ver o sol, de sentir o frio, de passear, de observar, de ler, de conviver, de mim, do mundo, dos outros.
De repente passei a ter uma enorme vontade de criar coisas novas, de trabalhar, de ser capaz de inovar, cada vez mais, de vencer e de ajudar os outros a ultrapassar barreiras.
Falo das enormes diferenças jamais esquecerei porque se refletiram em muitas outras situações de vida de forma positiva, nomeadamente, de entre outras, na autoestima e na saúde.
O que mudou em mim, depois de 26 de Janeiro de 2009?
MUITISSÍMO.
Passei a gostar mais de estar viva, de ver o sol, de sentir o frio, de passear, de observar, de ler, de conviver, de mim, do mundo, dos outros.
De repente passei a ter uma enorme vontade de criar coisas novas, de trabalhar, de ser capaz de inovar, cada vez mais, de vencer e de ajudar os outros a ultrapassar barreiras.
Enfrentar a vida de forma positiva ajuda-nos a galgar as barreiras da mudança.
Há 10 anos que passo por esta experiência maravilhosa e não quero guardá-la só para mim, quero partilhá-la convosco porque com amigos é mais fácil.
Um abraço a todos e boas mudanças
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