quinta-feira, 25 de outubro de 2007

AUMENTOS 2008



Aumentos de 2,1% são de facto uma verdadeira fortuna (afinal no ano passado foram apenas 1,5%).

Na perspectiva do governo e apesar de nos últimos oito anos os aumentos salariais terem sido sempre muito inferiores à taxa de inflação real (não a publicitada), o aumento de 2,1% vai restabelecer o poder de compra da Administração Pública.

Para variar o orçamento não permite ir mais além, porque o Estado tem de adquirir uns carritos ou outros “bens de primeira necessidade” para governantes e dirigentes pois claro…

Para Teixeira dos Santos este é um orçamento de rigor e é isso exactamente que temos de perceber … o rigor é para o povo.

O resto vive à custa do apregoado rigor do povo.

Só valor estimado do aumento da energia eléctrica é superior ao valor de 2,1%, o arroz 50% etc.

Mas não nos podemos esquecer que quase em cima da meta das eleições há que antecipar as outras mudanças previstas para 2009, que efectivamente vão ser já implementadas em 2008 para que o povo possa votar em 2009 com a consciência plena.

As outras mudanças referem-se a progressões nas carreiras e os prémios de desempenho, claro que estamos a falar subjectivamente.

Para que a avaliação de desempenho seja feita com um processo claro e transparente na função pública ainda muita folha de Outono há-de cair ao longo dos anos, e que não se pense que tem de ser muito esperto para se percepcionar esta realidade.

Mesmo assim fala-se que o valor de 2,1% não será o valor final, mas à semelhança do que se tem passado nos anos anteriores será que vai mudar ?

Como já estamos habituados todos os anos o teatro é o mesmo. As previsões da inflação são sempre efectuadas aquém do valor real para que os salários não sofrem grandes oscilações.

Os nossos governantes deveriam fazer uns cursitos de formação, sei lá talvez

Como governar com eficácia
Como motivar a Função Pública
Como estabelecer regras de equidade.
Aguardam-se mais sugestões

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